Contabilidade não é luxo para uma empresa, e sim
fundamental e obrigatória, conforme legislação vigente. Atualmente temos
algumas normas e leis pertinentes para a contabilidade:
·
Lei
6.404/76;
·
Lei
11.638/07;
·
Lei 12.973/14;
·
Lei Complementar 123/2006 - Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de
Pequeno Porte;
·
Lei Complementar 147/2014 – Altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de
Pequeno Porte;
·
NBC TG-1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias
Empresas;
ITG-1000 – Contabilidade para Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte.
Algumas
Demonstrações Financeiras Pertinentes
·
Balanço Patrimonial;
·
Demonstração
do Resultado do Exercício;
·
Demonstração do Resultado Abrangente;
·
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados;
·
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
·
Demonstrações dos Fluxos de Caixa;
·
Demonstração do Valor Adicionado; e
·
Notas Explicativas.
Destacaremos
as principais demonstrações financeiras obrigatórias para uma Microempresa ou
Empresa de Pequeno Porte, conforme consta das normas e leis vigentes em nosso
país, podendo ser do regime tributário SIMPLES NACIONAL ou adaptada também para
o regime tributário LUCRO PRESUMIDO, conforme o caso.
Quadro
Comparativo de Obrigatoriedade de Demonstrações Financeiras
Balanço Patrimonial
O balanço patrimonial é
uma demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a posição contábil,
financeira e patrimonial de uma entidade em determinada data, geralmente são
demonstradas no final do exercício contábil que se entende como 31 de dezembro
de um determinado ano.
A obrigatoriedade do
balanço patrimonial é explicita no art°. 178 da Lei 6.404/76 – Lei das
Sociedades Anônimas, bem como, art°. 1.179 do Novo Código Civil, as empresas
tem a obrigação de apresentar o balanço patrimonial e resultado econômico.
A Resolução 1.418/2012
do CFC – Conselho Federal de Contabilidade, aprovou a ITG[1]-1000
– Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, em 05 de
dezembro de 2012 e, em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos
exercícios iniciados a partir de 1° de janeiro de 2012. Dessa forma, torna-se
obrigatório também para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, ou seja, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade
limitada ou o empresário a que se refere o Art. 966 da Lei nº 10.406/02, que
tenha auferido, no ano calendário anterior, receita bruta anual até os limites
previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar nº 123/06, a apresentação do
balanço patrimonial conforme itens 26, 27 e 29 da ITG-1000.
A seguir o Professor Willian Ferreira dos
Santos, apresenta sugestão, ou seja, modelo de balanço patrimonial, devendo ser
observado o modelo apresentado na ITG-1000 e adaptado conforme as necessidades
da entidade em questão.
MODELO 1
|
|||||
COMPANHIA:
|
|||||
BALANÇO
PATRIMONIAL
|
|||||
FINDO
EM: 31-12-X1
|
|||||
CONTAS
|
31-12-X
|
31-12-X1
|
CONTAS
|
31-12-X
|
31-12-X1
|
ATIVO
|
|
|
PASSIVO
|
|
|
ATIVO CIRCULANTE
|
|
|
PASSIVO CIRCULANTE
|
|
|
DISPONIBILIDADES
|
|
|
Duplicatas
Descontadas
|
|
|
Caixa
|
|
|
FORNECEDORES
|
|
|
Bancos
|
|
|
Fornecedores
Internos
|
|
|
Aplicações
de Liquidez Imediata
|
|
|
Fornecedores
Externos
|
|
|
CLIENTES
|
|
|
EMPRÉSTIMOS
E FINANCIAMENTOS
|
|
|
Duplicatas
a Receber
|
|
|
Bancos
Conta Empréstimo
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas para Créditos de Liquidação Duvidosa
|
|
|
Financiamentos
a Pagar
|
|
|
OUTROS
CRÉDITOS
|
|
|
OBRIGAÇÕES
TRIBUTÁRIAS
|
|
|
Adiantamento
a Empregados
|
|
|
IRPJ
a Pagar
|
|
|
TRIBUTOS
A RECUPERAR
|
|
|
CSLL
a Pagar
|
|
|
ICMS
a Recuperar
|
|
|
PIS
a Pagar
|
|
|
INVESTIMENTOS
TEMPORÁRIOS A CURTO PRAZO
|
|
|
COFINS
a Pagar
|
|
|
Ações
de Outras Empresas
|
|
|
IPI
a Pagar
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas para Redução ao Valor de Mercado
|
|
|
ISSQN
a Pagar
|
|
|
ESTOQUES
|
|
|
Taxa
de Alvará de Funcionamento
|
|
|
Estoque
de Matérias Primas
|
|
|
OBRIGAÇÕES
TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas para Redução ao Valor de Mercado
|
|
|
Salários
a Pagar
|
|
|
Estoque
de Produtos Acabados
|
|
|
Contribuição
de Previdência Social a Pagar
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas para Redução ao Valor de Mercado
|
|
|
Contribuição
de Previdência Complementar a Pagar
|
|
|
DESPESAS
DO EXERCÍCIO SEGUINTE
|
|
|
13º
a Pagar
|
|
|
Prêmios
de Seguros a Vencer
|
|
|
Férias
a Pagar
|
|
|
Despesas
Antecipada de Aluguel
|
|
|
OUTRAS
OBRIGAÇÕES
|
|
|
TOTAL
DO ATIVO CIRCULANTE
|
|
|
Contas
a Pagar
|
|
|
ATIVO NÃO CIRCULANTE
|
|
|
ADIANTAMENTOS
RECEBIDOS DE CLIENTES
|
|
|
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
|
|
|
Adiantamento
de Clientes
|
|
|
Depósitos
Judiciais
|
|
|
PARTICIPAÇÕES
E DESTINAÇÕES DO LUCRO LÍQUIDO
|
|
|
Empréstimos
Compulsórios
|
|
|
Participações
de Empregados a Pagar
|
|
|
Adiantamento
a Controladas
|
|
|
Dividendos
a Pagar
|
|
|
CLIENTES
|
|
|
TOTAL
DO PASSIVO CIRCULANTE
|
|
|
Duplicatas
a Receber
|
|
|
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas para Créditos de Liquidação Duvidosa
|
|
|
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
|
|
|
CRÉDITOS
COM PESSOAS LIGADAS TRANSAÇÕES NÃO USUAIS
|
|
|
FORNECEDORES
|
|
|
Empréstimos
a Diretores
|
|
|
Fornecedores
Internos
|
|
|
INVESTIMENTOS
|
|
|
Fornecedores
Externos
|
|
|
Participação
na Controlada A - Valor Patrimonial
|
|
|
OBRIGAÇÕES
A PESSOAS LIGADAS
|
|
|
Participação
na Coligada X
|
|
|
Empréstimos
a Pagar à Controlada A
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas
|
|
|
EMPRÉSTIMOS
E FINANCIAMENTOS
|
|
|
Participações
para Incentivos Fiscais
|
|
|
Promissórias
a Pagar
|
|
|
Obras
de Arte
|
|
|
Financiamentos
a Pagar
|
|
|
Ouro
|
|
|
RECEITAS
DIFERIDAS
|
|
|
OUTROS
INVESTIMENTOS
|
|
|
Aluguéis
Recebidos Antecipadamente
|
|
|
Imóveis
de Renda
|
|
|
Aluguéis
Ativos a Vencer
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada Imóveis de Renda
|
|
|
(-)
Custos / Despesas ou Encargos Vinculados às Receitas
|
|
|
IMOBILIZADO
|
|
|
TOTAL
DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE
|
|
|
Máquinas
e Equipamentos
|
|
|
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos
|
|
|
CAPITAL
SOCIAL
|
|
|
Ferramentas
e Acessórios (Bens de Pequeno Porte)
|
|
|
Capital
Social Subscrito
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Ferramentas e Acessórios
|
|
|
(-)
Capital Social a Realizar
|
|
|
Prédios
(Imóveis em Uso)
|
|
|
RESERVAS
DE CAPITAL
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada Prédios (Imóveis em Uso)
|
|
|
Reserva
de Capital
|
|
|
Instalações
|
|
|
Reserva
de Ágio na Emissão de Ações/Quotas
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Instalações
|
|
|
(-)
Ações em Tesouraria
|
|
|
Veículos
|
|
|
AJUSTE
DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Veículos
|
|
|
Ajuste
de Avaliação Patrimonial
|
|
|
Móveis
e Utensílios
|
|
|
RESERVAS
DE LUCROS
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
|
|
|
Reserva
Legal
|
|
|
Computadores
e Periféricos (Equipamentos de Informática)
|
|
|
Reservas
Estatutárias
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Computadores e Periféricos
|
|
|
Reserva
de Contingências
|
|
|
Jazidas
|
|
|
Reserva
de Incentivos Fiscais
|
|
|
(-)
Amortizações de Jazidas
|
|
|
Reserva
de Lucros a Realizar
|
|
|
Florestas
Formadas
|
|
|
Reserva de Retenção de Lucros
|
|
|
(-)
Amortizações de Florestas Formadas
|
|
|
(-)
Ações em Tesouraria
|
|
|
INTANGÍVEL
|
|
|
(+
ou -) Ajuste de Avaliação Patrimonial
|
|
|
Marcas
e Patentes
|
|
|
PREJUÍZOS
ACUMULADOS
|
|
|
(-)
Amortização de Marcas e Patentes
|
|
|
(-)
Prejuízos Acumulados
|
|
|
Fundo
de Comércio
|
|
|
TOTAL
DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
|
|
|
(-)
Amortização de Fundo de Comércio
|
|
|
|
|
|
Direitos
Autorais
|
|
|
|
|
|
(-)
Amortização de Direitos Autorais
|
|
|
|
|
|
TOTAL
DO ATIVO NÃO CIRCULANTE
|
|
|
|
|
|
TOTAL DO ATIVO
|
|
|
TOTAL
DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
|
|
|
MODELO 2
|
||
COMPANHIA:
|
||
BALANÇO
PATRIMONIAL
|
||
FINDO
EM: 31-12-X1
|
||
CONTAS
|
31-12-X
|
31-12-X1
|
ATIVO
|
|
|
ATIVO CIRCULANTE
|
|
|
DISPONIBILIDADES
|
|
|
Caixa
|
|
|
Bancos
|
|
|
Aplicações
de Liquidez Imediata
|
|
|
CLIENTES
|
|
|
Duplicatas
a Receber
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas para Céditos de Liquidação Duvidosa
|
|
|
OUTROS
CRÉDITOS
|
|
|
Adiantamento
a Empregados
|
|
|
TRIBUTOS
A RECUPERAR
|
|
|
ICMS
a Recuperar
|
|
|
INVESTIMENTOS
TEMPORÁRIOS A CURTO PRAZO
|
|
|
Ações
de Outras Empresas
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas para Redução ao Valor de Mercado
|
|
|
ESTOQUES
|
|
|
Estoque
de Materias Primas
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas para Redução ao Valor de Mercado
|
|
|
Estoque
de Produtos Acabados
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas para Redução ao Valor de Mercado
|
|
|
DESPESAS
DO EXERCÍCIO SEGUINTE
|
|
|
Prêmios
de Seguros a Vencer
|
|
|
Despesas
Antecipada de Aluguel
|
|
|
TOTAL
DO ATIVO CIRCULANTE
|
|
|
ATIVO NÃO CIRCULANTE
|
|
|
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
|
|
|
Depósitos
Judiciais
|
|
|
Empréstimos
Compulsórios
|
|
|
Adiantamento
a Controladas
|
|
|
CLIENTES
|
|
|
Duplicatas
a Receber
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas para Céditos de Liquidação Duvidosa
|
|
|
CRÉDITOS
COM PESSOAS LIGADAS TRANSAÇÕES NÃO USUAIS
|
|
|
Empréstimos
a Diretores
|
|
|
INVESTIMENTOS
|
|
|
Participação
na Controlada A - Valor Patrimonial
|
|
|
Participação
na Coligada X
|
|
|
(-)
Perdas Estimadas
|
|
|
Participações
para Incentivos Fiscais
|
|
|
Obras
de Arte
|
|
|
Ouro
|
|
|
OUTROS
INVESTIMENTOS
|
|
|
Imóveis
de Renda
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada Imóveis de Renda
|
|
|
IMOBILIZADO
|
|
|
Máquinas
e Equipamentos
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos
|
|
|
Ferramentas
e Acessórios (Bens de Pequeno Porte)
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Ferramentas e Acessórios
|
|
|
Prédios
(Imóveis em Uso)
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada Prédios (Imóveis em Uso)
|
|
|
Instalações
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Instalações
|
|
|
Veículos
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Veículos
|
|
|
Móveis
e Utensílios
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
|
|
|
Computadores
e Periféricos (Equipamentos de Informática)
|
|
|
(-)
Depreciação Acumulada de Computadores e Periféricos
|
|
|
Jazidas
|
|
|
(-)
Amortizações de Jazidas
|
|
|
Florestas
Formadas
|
|
|
(-)
Amortizações de Florestas Formadas
|
|
|
INTANGÍVEL
|
|
|
Marcas
e Patentes
|
|
|
(-)
Amortização de Marcas e Patentes
|
|
|
Fundo
de Comércio
|
|
|
(-)
Amortização de Fundo de Comércio
|
|
|
Direitos
Autorais
|
|
|
(-)
Amortização de Direitos Autorais
|
|
|
TOTAL
DO ATIVO NÃO CIRCULANTE
|
|
|
TOTAL DO ATIVO
|
|
|
PASSIVO
|
|
|
PASSIVO CIRCULANTE
|
|
|
Duplicatas
Descontadas
|
|
|
FORNECEDORES
|
|
|
Fornecedores
Internos
|
|
|
Fornecedores
Externos
|
|
|
EMPRÉSTIMOS
E FINANCIAMENTOS
|
|
|
Bancos
Conta Empréstimo
|
|
|
Financiamentos
a Pagar
|
|
|
OBRIGAÇÕES
TRIBUTÁRIAS
|
|
|
IRPJ
a Pagar
|
|
|
CSLL
a Pagar
|
|
|
PIS
a Pagar
|
|
|
COFINS
a Pagar
|
|
|
IPI
a Pagar
|
|
|
ISSQN
a Pagar
|
|
|
Taxa
de Alvará de Funcionamento
|
|
|
OBRIGAÇÕES
TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS
|
|
|
Salários
a Pagar
|
|
|
Contribuição
de Previdência Social a Pagar
|
|
|
Contribuição
de Previdencia Complementar a Pagar
|
|
|
13º
a Pagar
|
|
|
Férias
a Pagar
|
|
|
OUTRAS
OBRIGAÇÕES
|
|
|
Contas
a Pagar
|
|
|
ADIANTAMENTOS
RECEBIDOS DE CLIENTES
|
|
|
Adiantamento
de Clientes
|
|
|
PARTICIPAÇÕES
E DESTINAÇÕES DO LUCRO LÍQUIDO
|
|
|
Participações
de Empregados a Pagar
|
|
|
Dividendos
a Pagar
|
|
|
TOTAL
DO PASSIVO CIRCULANTE
|
|
|
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
|
|
|
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
|
|
|
FORNECEDORES
|
|
|
Fornecedores
Internos
|
|
|
Fornecedores
Externos
|
|
|
OBRIGAÇÕES
A PESSOAS LIGADAS
|
|
|
Empréstimos
a Pagar à Controlada A
|
|
|
EMPRÉSTIMOS
E FINANCIAMENTOS
|
|
|
Promissórias
a Pagar
|
|
|
Financiamentos
a Pagar
|
|
|
RECEITAS
DIFERIDAS
|
|
|
Aluguéis
Recebidos Antecipadamente
|
|
|
Aluguéis
Ativos a Vencer
|
|
|
(-)
Custos / Despesas ou Encargos Vinculados às Receitas
|
|
|
TOTAL
DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE
|
|
|
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
|
|
|
CAPITAL
SOCIAL
|
|
|
Capital
Social Subscrito
|
|
|
(-)
Capital Social a Realizar
|
|
|
RESERVAS
DE CAPITAL
|
|
|
Reserva
de Capital
|
|
|
Reserva
de Ágio na Emissão de Ações/Quotas
|
|
|
(-)
Ações em Tesouraria
|
|
|
AJUSTE
DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
|
|
|
Ajuste
de Avaliação Patrimonial
|
|
|
RESERVAS
DE LUCROS
|
|
|
Reserva
Legal
|
|
|
Reservas
Estatutárias
|
|
|
Reserva
de Contingências
|
|
|
Reserva
de Incentivos Fiscais
|
|
|
Reserva
de Lucros a Realizar
|
|
|
Reserva de Retenção de Lucros
|
|
|
(-)
Ações em Tesouraria
|
|
|
(+
ou -) Ajuste de Avaliação Patrimonial
|
|
|
PREJUÍZOS
ACUMULADOS
|
|
|
(-)
Prejuízos Acumulados
|
|
|
TOTAL
DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
|
|
|
TOTAL
DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
|
|
|
Demonstração do
Resultado do Exercício
A demonstração do
resultado do exercício é uma demonstração contábil que tem por utilidade
apresentar o resultado econômico de uma entidade, seja lucro ou prejuízo em um
determinado período contábil e, entende-se por período contábil 1°. de janeiro
a 31 de dezembro de um determinado ano.
A obrigatoriedade da
demonstração de resultado do exercício consta na da Lei 6.404/76 – Lei das
Sociedades Anônimas, bem como, art°. 1.179 do Novo Código Civil, as empresas
tem a obrigação de apresentar o balanço patrimonial e resultado econômico. A
apresentação da demonstração do resultado do exercício conforme itens 26, 27 e
29 da ITG-1000.
A seguir o Professor
Willian Ferreira dos Santos, apresenta sugestão, ou seja, modelo de balanço
patrimonial, devendo ser observado o modelo apresentado na ITG-1000 e adaptado
conforme as necessidades da entidade em questão.
COMPANHIA:
|
||
DEMONSTRAÇÃO
DE RESULTADO DO EXERCÍCIO
|
||
FINDO
EM: 31-12-X1
|
||
CONTAS
|
31-12-X
|
31-12-X1
|
(=)
RECEITA BRUTA
|
|
|
Receitas
de vendas de mercadorias
|
|
|
Receitas
de prestação de serviços
|
|
|
(-)
DEDUÇÕES DE VENDAS
|
|
|
Tributos
sobre vendas (ICMS, PIS, COFINS, ISSQN)
|
|
|
Devoluções
de vendas
|
|
|
Descontos
Incondicionais
|
|
|
(=)
RECEITA LÍQUIDA
|
|
|
(-)
Custo das mercadorias vendidas
|
|
|
(-)
Custo dos serviços prestados
|
|
|
(=)
LUCRO BRUTO
|
|
|
(-)
DESPESAS COM VENDAS
|
|
|
Pessoal,
alugéis, fretes, telefones, energia elétrica, créditos de liquidação
duvidosa, propaganda, etc.
|
|
|
(-)
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
|
|
|
Pessoal,
pró-labore, aluguéis, telefones, energia elétrica, material de expediente,
etc.
|
|
|
(-)
DESPESAS FINANCEIRAS
|
|
|
Despesas com juros, VMP, descontos
concedidos, despesas bancárias, etc.
|
|
|
(+)
RECEITAS FINANCEIRAS
|
|
|
Receita
de juros, VMA, descontos recebidos, rendimentos de aplicações financeiras,
etc.
|
|
|
(+/-)
OUTRAS DESPESAS OU RECEITAS OPERACIONAIS
|
|
|
Dividendos
recebidos etc.
|
|
|
(=)
LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL
|
|
|
(+)
OUTRAS RECEITAS
|
|
|
Ganhos
de Capital
|
|
|
(-)
OUTRAS DESPESAS
|
|
|
Perdas
de Capital
|
|
|
(=)
RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E DO IMPOSTO DE RENDA
|
|
|
(-)
Contribuição Social
|
|
|
(-)
Imposto de Renda
|
|
|
(=)
RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
|
|
|
(-)
Debêntures
|
|
|
(-)
Empregados
|
|
|
(-)
Administradores
|
|
|
(-)
Partes Beneficiárias
|
|
|
LUCRO
OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
|
|
|
LUCRO
OU PREJUÍZO POR AÇÃO
|
|
|
Notas Explicativas
As definições de termos utilizados na ITG-1000 constam no Glossário de
Termos, incluído na NBC TG[2]
1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, aprovado pela Resolução
CFC nº 1.285/10. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos
Princípios de Contabilidade, aprovados pela Resolução CFC nº 750/93, e em
conformidade com as disposições contidas nesta Interpretação.
As receitas, as despesas e os custos do período da entidade devem ser escriturados
contabilmente, de acordo com o regime de competência. Os lançamentos contábeis
no Livro Diário devem ser feitos diariamente. É permitido, contudo, que os lançamentos
sejam feitos ao final de cada mês, desde que
tenham como suporte os livros ou outros registros auxiliares
escriturados em conformidade com a ITG 2000 – Escrituração Contábil, aprovada
pela Resolução CFC nº 1.330/11. Para transações ou eventos materiais que não
estejam cobertos por esta Interpretação (ITG-1000), a entidade deve utilizar
como referência os requisitos apropriados estabelecidos na ITG 2000 – Escrituração
Contábil e na NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
A obrigatoriedade das notas
explicativas consta na da Lei 6.404/76 – Lei das Sociedades Anônimas, bem como,
no Novo Código Civil e, obrigação de apresentar notas explicativas conforme
itens 26, 27 e 39 da ITG-1000.
Na sequencia o Professor
Willian Ferreira dos Santos, apresenta uma sugestão de notas explicativas,
devendo ser observado a estrutura conceitual mínima necessária, constante na
ITG-1000 e adaptado conforme as necessidades e informações relevantes para a
adequada compreensão das demonstrações contábeis da entidade.
NOTAS
EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 20X1
1.
CONTEXTO OPERACIONAL
INFORMAÇÕES GERAIS
A
_______________________________ LTDA é uma sociedade limitada, com sede e foro
na cidade de __________________/SP, tendo como objeto social
______________________, conforme consta do código e descrição da atividade
econômica principal junto ao cadastro da Receita Federal do Brasil, uma
secretaria / órgão do Ministério da Fazenda, com início de atividades e constituída
em XX de XXXXXX de XXXX, registro na JUCESP - Junta Comercial do Estado de São
Paulo em XX de XXXXXX de XXXX com registro sob nº. do NIRE XXXXXXXXXXX, com
capital social totalmente integralizado em moeda corrente nacional na monta de
R$ XXXXXX, regularmente inscrito ao Ministério da Fazenda sob nº. do CNPJ/MF:
XX.XXX.XXX/XXXX-XX, .
2.
APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
RESUMO DAS PRÁTICAS
CONTÁBEIS
As demonstrações
contábeis da sociedade compreendem:
·
As
demonstrações contábeis preparadas de acordo com as Normas Internacionais de
Contabilidade – The International
Financial Reporting Standard for Small and Medium-sized Entities (IFRS for
SMEs) e as práticas adotadas no Brasil, identificadas como, PRONUNCIAMENTO
TÉCNICO PME.
·
As
práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação
societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações
emitidas pelo Comitê De Pronunciamentos Contábeis (CPC) e Conselho Federal de
Contabilidade (CFC).
·
As demonstrações contábeis foram elaboradas em
consonância com os ditames do ITG 1000, além dos Princípios Fundamentais de
Contabilidade e demais práticas emanadas da legislação societária brasileira.
3.
PRINCIPAIS PRÁTICAS
CONTÁBEIS
PROCESSO DE APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTÁBEIS
3.1. APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Estão
registrados ao custo de aplicação, acrescidos dos rendimentos proporcionais até
a data do balanço, bem como, todas as aplicações financeiras da empresa são
classificadas como de liquidez imediata.
3.2. DIREITOS E OBRIGAÇÕES
Estão
demonstrados pelos valores históricos, acrescidos das correspondentes variações
monetárias e encargos financeiros, observando o regime de competência. Constam
como contas do ativo circulante, ativo realizável a longo prazo, passivo
circulante e passivo exigível a longo prazo.
3.3 INVESTIMENTOS
São investimentos em ??????,
na ocasião para renda não operacional aos negócios de interesse da empresa,
quanto ao rendimento de capital para reinvestimento nos negócios operacionais
da sociedade.
3.4. IMOBILIZADO
Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da
depreciação acumulada calculada pelo método linear. As depreciações calculadas
referentes ao ano de 2014 tiveram como taxas de depreciação as taxas
referencias estipuladas pela Receita Federal do Brasil.
A aplicação da depreciação também cumpre o
mencionado na NBC TG 27 (R2) – Ativo Imobilizado do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC) do Brasil.
3.5. AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
A
empresa jamais efetuou ajuste de avaliação patrimonial.
3.6 INVESTIMENTOS EM EMPRESAS COLIGADAS E CONTROLADAS
A
empresa não participa do capital social de outras sociedades, todavia, esta
enquadrada como regime tributário, SIMPLES NACIONAL, sendo vedada a
participação no capital social de outras empresas e, a constituição de grupos
de sociedades.
3.7 TRIBUTOS TRABALHISTAS E DIREITOS SOCIAIS
A
empresa está no regime tributário, SIMPLES NACIONAL e contabiliza os encargos trabalhistas
e direitos sociais conforme benefícios descritos nos ditames da respectiva
legislação. Sendo a contabilização destes tributos e direitos sociais pelo
regime de competência.
3.8 DÉBITOS DIVERSOS
A firma mantém subgrupo
de conta contábil no passivo denominada como DÉBITOS DIVERSOS, onde é
reconhecido o direito de ?????
3.9 TRIBUTOS FEDERAIS
A empresa está no regime tributário, SIMPLES NACIONAL
e contabiliza os encargos tributários pelo regime de competência, conforme
consta da legislação fiscal e, norma contábil – NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, aprovado pela
Resolução CFC n.º 1.285/10.
4. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
A empresa conta com um passivo, relacionado à
empréstimos e financiamentos, no valor de R$ _________, junto à instituições
financeiras nacionais.
5. RESPONSABILIDADES E CONTINGÊNCIAS
Não há passivo contingente registrado
contabilmente, tendo em vista que os administradores da empresa, escudados em
opinião de seus consultores e advogados, não apontam contingências de quaisquer
naturezas.
6. CAPITAL
SOCIAL
O capital social é de R$ _______, dividido em ____
quotas de R$ _______, totalmente integralizado, apresentando a seguinte
composição:
Nome do sócio – participação percentual
7. DISTRIBUIÇÃO
DE LUCRO
A
Demonstração de Resultado do Exercício espelha um lucro do exercício de R$
____________, porém a empresa realizou a distribuição de lucros aos sócios,
sendo R$ ____________, para o sócio ____________________________ e R$
________________ para o sócio ________________________.
8. EVENTOS
SUBSEQUENTES
Os administradores declaram a inexistência de fatos
ocorridos subsequentemente à data de encerramento do exercício que venham a ter
efeito relevante sobre a situação patrimonial ou financeira da empresa ou que possam
provocar efeitos sobre seus resultados futuros
Limeira-SP, 31 de dezembro de 20X1.
_________________________ ________________________
SÓCIO ADMINISTRADOR CONTADOR
CPF/MF: CRC/SP:
[1]
ITG – Interpretação Técnica Geral